sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Entrevista sobre A Lei do Trabalho - Espiritismo

http://video.google.com/videoplay?docid=151819208608366271&hl=pt-BR#

quinta-feira, 1 de julho de 2010

4a. reunião do GOA


G O A

"O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós"...

Um pouco mais de paciência..


Venha compartilhar sua Paciência conosco!

Data: 04/07/2010 (Domingo)

Horário: 17h30

Grupo Grande Oração do Amor - GOA
Nossa 4a. reunião terá como tema a qualidade da Paciência.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Religião e religiosidade

Texto sobre o episódio envolvendo os jogadores do Santos numa visita ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, que cuida de crianças com deficiência cerebral, para entregar ovos de Páscoa. Uma parte dos atletas, entre eles, Robinho, Neymar, Ganso e Fabio Costa, se recusaram a entrar na entidade e preferiram ficar dentro do ônibus do clube, sob a alegação que são evangélicos.
Ed René Kivitz, Pastor evangélico e santista desde pequenino, faz as seguintes ponderações:
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais Bíblia e de cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo, ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião.
Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião.
Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância.
A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.

Esse texto circula na Internet e tem autoria atribuída a um Pastor Evangélico de nome desconhecido.










terça-feira, 15 de junho de 2010

Paciência e Tolerância


No campo das qualidades humanas que podem ser exercidas e cultivadas pelo livre arbítrio e pela consciência, encontramos os conceitos de paciência e tolerância. Uma possibilidade de pensar sobre essas duas atitudes está posta, de forma sucinta, para abrir espaço de reflexão.
Paciência uma virtude, ou uma atitude de passividade? Eis a sutileza presente nos tênues limites que separam muitos aspectos determinados por nossas atitudes mentais. A comodidade, a passividade, a crença de não-merecimento podem levar a uma submissão às situações negativas, que tornam-se prisões limitadoras da expansão da alma. Entretanto, estar apto a arcar com a responsabilidade diante de agravos e desagrados nos coloca diante da experiência de uma atitude paciente. Atitude de receber o que nos chega como algo que foi co-criado por nós, neste ou em outro momento da nossa existência. Sendo assim, não nos cabe reações adversas como raiva, retaliação, estresse ou emoções equivalentes. Cabe-nos a aceitação, reflexão e uma forma pró-ativa de restituição do equilíbrio.
Essa é minimamente a proposta budista para reflexão em torno da virtude da paciência. Etimologicamente originada do Latim, a palavra remete ao sentido de possibilidade de agüentar situação adversa. Remete-nos, portanto, a estruturação pessoal para relacionar-se com situações vivenciais. Estamos no campo das atitudes mentais, logo em um campo passível ao exercício da vontade.
Outro aspecto que a nossa atitude mental pode definir é a tolerância. Também no campo das virtudes, a tolerância refere o respeito em relação às diferenças individuais e grupais, às diferenças de pensamentos, tendo em vista que somos co-participantes do mesmo micro ou macro universo. A tolerância engloba o sentido de resistir a adversidades e estende-se no sentido do respeito às diferenças. Parece possível pensar a paciência como um vetor de ação interna frente às adversidades que possibilita a vivência da tolerância, pressupondo-se flexibilidade para aceitar o que nos seja adverso, ampliando as interações.
A questão que se coloca agora é sobre os limites. Os limites que nos permitam vivenciar essas experiências sem transgredir os limites do que nos é constitutivo enquanto eu. E mais ainda, o que pode advir de resultado de ampliação e transcendência para os limites desse eu.
Alguns elementos estão apresentados para buscas nos estudos filosóficos, psicológicos, religiosos e, essencialmente, para experienciação diária, na busca da medida que seja possível a cada momento.
Texto de Graça Vieira inspirado em ensinamentos Budistas

sábado, 12 de junho de 2010

Uma Oração de Amor


a palavra soa,
a palavra voa,
a palavra ecoa:
esse som me vem:
GOA.
parece barco embalado no mar
rumo em mar aberto
destino que não é de todo certo,
mas certo é navegar.
da consoante à vogal baixa
o ar serpenteia
a falar da vida:
movimento:
direção a Deus
que seria esse trilhar,
senão uma Grande Oração do Amor?


DEUS
QUE A VIDA SEJA, A CADA DIA,
UM ENTRELAÇAR DE MÃOS,
UM ABRAÇAR DE CORAÇÕES,
UM ENCONTRO DE OLHARES
-NA TESSITURA DO FIO
QUE NOS TORNA A TODOS, UM -
NA GRANDE ORAÇÃO DO AMOR:
VIDA...


Texto e oração: Graça Vieira inspiração no início da formação do Grupo